Segundo dados da OMS em 2018, o suicídio é a segunda causa de morte entre os adolescentes. Por ano mais de 11 mil pessoas morrem no Brasil por suicídio e outras milhares de pessoas sofrem ou são impactadas com as consequências desse mal. Por sua prevalência de alto índice, atualmente o suicídio é entendido como um complexo fenômeno que envolve diversos fatores, sendo fundamental que suas características e sintomas sejam informadas e discutidas para romper com a discriminação e tabu que ainda o envolve.
Hoje nos relacionamos por rede que nos conecta há tudo e com todos sem barreiras geográficas e de tempo. Muitos estudos e autores enfatizam as contradições que surgem diante dessas relações horizontais e o quanto esses contrários podem trazer diversos transtornos emocionais como a ansiedade, depressão, toc, entre outros. Até que ponto essas contradições sociais podem estar implicadas no suicídio? Conhecer os aspectos que perpassam o suicídio desde o seu conceito histórico, perfil epidemiológico e possíveis determinantes socioculturais, auxilia na compreensão de quais caminhos percorrer para a prevenção e o acolhimento de uma dor existencial que permeiam o fenômeno.
Palestra destinada ao público que tenha interesse no tema, profissionais e estudantes da área da saúde.
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Mini currículo:
Maria Luzinete Rodrigues de Macedo Alves – Psicóloga clínica de orientação Junguiana, CRP 06/135358, palestrante e consultora organizacional. Especialista em Constelação Familiar Sistêmica e pós-graduanda em Suicidologia. Coordenadora do projeto S.O.S Acolhimento em Prevenção e Pósvencão ao Suicídio, participante do Programa R.A.I.S.E de acolhimento ao sofrimento existencial da Dra. Karina Fukumitsu e do Mapa do Acolhimento de apoio às mulheres vítimas de violência.